A Pulpa preparou um Guia Completo pra você entender qual o momento ideal e como ensinar sobre educação financeira infantil ao meu filho!
Você já parou pra pensar em como a educação financeira infantil pode impactar a vida da “sua criança” e de todos ao redor dela? Se você acha que o seu filho é muito novo para aprender sobre dinheiro, é aí que você se engana.
Imagina os rumos que a sua vida poderia ter tomado se na escola ou se os seus pais tivessem ensinado um pouco sobre como gerenciar sua vida financeira? As coisas poderiam ser diferentes, não é mesmo? Pensando nisso, a Pulpa resolveu criar um Guia Completo para ajudar você que quer ensinar, mas não sabe por onde começar quando o assunto é dinheiro.
Tópicos:
- O que é educação financeira infantil?
- Por que a publicidade infantil foi proibida?
- Qual a importância da educação financeira para crianças?
- Ferramentas para usar na educação financeira infantil
- Como ensinar meu filho a poupar
- A partir de que idade devo ensinar meu filho sobre saúde financeira?
- Como guardar dinheiro para o meu filho?
- Quais os benefícios da Pulpa?
O que é educação financeira infantil?
A educação financeira infantil nada mais é do que o “ensinar” sobre as finanças pessoais para as crianças. Com este conhecimento, os pequenos podem entender os princípios básicos de como lidar melhor com o dinheiro para ter um futuro próspero.
A educação financeira para crianças está ganhando cada vez mais força nos últimos anos, tanto nas casas brasileiras como nas escolas. Quando os pais ou responsáveis não falam sobre dinheiro com as crianças, elas crescem alheias a este assunto, o que não é positivo.
Entretanto, é comum que pouco tempo depois elas comecem a ouvir sobre isso em livros, desenhos, propagandas, filmes e músicas. Mas, ao contrário do objetivo benéfico, estes materiais podem conduzi-los ao consumismo, como eram os casos das publicidades voltadas para crianças.
Por que a publicidade infantil é proibida?
Em meados dos anos 2000, a publicidade infantil começou a levantar algumas polêmicas. Mas foi em 2006 que o I Fórum Internacional da Criança e Consumo foi realizado. Isso porque, antigamente, era muito comum ver empresas utilizando esses formatos de divulgação para induzir as crianças a pedir determinados produtos aos pais.
Um exemplo bem explícito foi o comercial da propaganda da tesoura em formato de Mickey e Minnie, da Mundial. No contexto do vídeo, um garoto diz repetidamente que ele tem a tesoura, enquanto quem estava assistindo não possui. A prática acabava constrangendo as crianças por não consumir produtos que faziam parte de um chamado “status social” e forçava os pais a comprar. Confira:
Com isso, várias foram as discussões em torno do que era necessário fazer para proteger as crianças deste tipo de conteúdo. O maior objetivo das leis contra propaganda infantil é proibir o incentivo de menores a comprar coisas por sua ingenuidade ou convencer seus pais e responsáveis a consumi-las.
Qual a importância da educação financeira para crianças?
Quando falamos sobre a importância da educação financeira infantil, dentre tantas vantagens, uma das maiores é o fato de que os pequenos passam a compreender melhor o real valor do dinheiro. Além disso, fica cada vez mais claro para elas a troca entre esforço e recompensa, já que é assim que acontece no mercado de trabalho e empreendedorismo.
Assim, elas podem entender a importância de poupar para ter o que quer e como a disciplina financeira é necessária para prosperar. Fora isso, a criança entende que algumas vezes (senão todas), é necessário fazer algumas escolhas para não atrapalhar as contas. Então, aprendem que existe um limite no orçamento familiar.
Ferramentas para usar na educação financeira infantil
Assim como os adultos, as crianças também possuem preferências na hora de optar por um estilo de aprendizagem. Por isso, o mais importante na hora de ensinar sobre o dinheiro é adaptar os conhecimentos para a realidade dos pequenos.
Contudo, vale ressaltar que de nada vai adiantar ter um discurso rigoroso sobre dinheiro se não dermos o exemplo para eles. É necessário também criar alguns hábitos que vão contribuir para o futuro financeiro da família.
Mas como é possível ensinar as crianças a terem uma relação melhor com o dinheiro? Separamos algumas metodologias que você pode implementar na hora de explicar a importância de saber lidar com as finanças para os pequeninos!
1 – Livros para educação financeira infantil
A atividade de leitura é algo que desde cedo alguns pais inserem na vida dos filhos e por que não ler livros que são voltados para a temática da educação financeira infantil?
Dentro de histórias lúdicas, é possível envolver o seu filho nos principais conceitos sobre poupar e se organizar com o dinheiro.
Fora tudo isso, você incentiva a leitura e passa momentos que vão marcar a vida dele! Algumas opções de livros infantis que falam de finanças em uma linguagem mais simples são:
O pé de meia mágico | Autor: Álvaro Modernell
O livro conta a história de dois irmãos que são super amigos, mas apresentam atitudes diferentes um do outro.
Enquanto um preserva os brinquedos e as roupas, por exemplo, o outro não dá tanta importância pra isso. Além disso, durante a narrativa, o autor sugere que as crianças guardem um pouco da mesada para realizar alguns objetivos futuros.
Crise financeira na floresta | Autora: Ana Paula Hornos
Ana Paula é palestrante e educadora financeira e busca propor uma nova versão para a clássica fábula da cigarra e da formiga. O livro busca demonstrar os impactos que o trabalho tem em nossas vidas e aborda os perigos do consumismo e das dívidas no orçamento.
A menina, o cofrinho e a vovó | Autora: Cora Coralina
Essa é a história de uma senhorinha que passa por algumas necessidades e precisa tomar uma atitude para ganhar dinheiro. Então, ela decide vender doces. Alguns desafios aparecem durante o percurso, como a falta de lenha.
A velhinha acaba adquirindo uma geladeira usada a prazo e a surpresa vem quando a netinha abre o cofrinho e dá todo o dinheiro para que a avó possa quitar as prestações. Fofo, não é mesmo?
Como se fosse dinheiro | Autora: Ruth Rocha
O garoto Catapimba sempre recebia balas e chicletes como forma de troco na escola. Com isso, ele resolve pagar os próximos lanches da mesma maneira, mas isso acaba causando um desconforto no Seu Lucas, proprietário da cantina.
No livro, as crianças podem acompanhar uma reflexão sobre o real valor das moedas, além de pensarem sobre honestidade e esperteza. Vale a pena a leitura!
2 – Videos para educação financeira Infantil – Sicredi + Turma da Mônica
Os vídeos são maneiras super eficazes de prender a atenção das crianças. Por isso, é totalmente possível explorar este formato para ensinar alguns conceitos de finanças para o seu filho.
A Sicredi, em parceria com a Turma da Mônica, fez uma série de vídeos que incentivam os pequenos a entenderem formas de economizar, explicando de onde vem o dinheiro, orçamento familiar e até a recompensa de quem sabe administrar as finanças. Veja o exemplo abaixo:
Playlist completa de vídeos sobre educação financeira da Sicredi em parceria com a Turma da Mônica.
3 – Cofrinhos
Se o seu filho ainda é novinho e você não sabe por onde começar, o clássico “porquinho” pode ser uma ótima saída para que ele entenda a possibilidade de juntar dinheiro para um objetivo.
Além disso, ele vai começar a entender o esquema de “concessões”, já que precisará entender que com uma quantia é possível comprar apenas algumas coisas. Ou seja, ele precisará abrir mão de um desejo para ter outro.
Você pode, inclusive, fazer um cofrinho caseiro simples com seu filho, com materiais que você tem em casa.
4 – Mesadas
As mesadas são ótimas oportunidades para que as crianças maiores entendam as melhores formas de juntar e gastar o dinheiro de forma mais responsável. Mas, para isso, é preciso definir um valor de acordo com a idade de cada um para entender como dar mesada da forma correta.
Alguns profissionais do mercado financeiro indicam a mesada a partir dos seis ou sete anos de idade, quando já é possível ter uma noção dos números e quando a criança já está aprendendo operações matemáticas na escola. Assista ao vídeo da nossa CEO, Erica, explicando como planejar e dar mesadas como parte da educação financeira dos seus filhos:
5 – Pague por algumas tarefas
Para começar a ensinar a origem do dinheiro, é possível estabelecer uma dinâmica na sua casa para pagar as crianças por determinadas tarefas.
Pode ser um valor simbólico para levarem o lixo até a lixeira nos dias combinados, por lavarem o carro, ajudarem a vó ou realizar tarefas que normalmente os pais ou outras pessoas fariam.
6 – Ensine a criança a doar
Quando você ensina o seu filho a doar, mostra que não é legal acumular roupas, objetos ou brinquedos. Esse hábito pode evitar que a criança se torne uma pessoa consumista e egoísta, que junta coisas sem necessidades, compra sem precisar e não sabe dividir. Mostre os impactos positivos que ela pode causar na vida de outrem.
Além disso, várias pesquisas mostram que “doar” (seja tempo, dinheiro, etc) nos torna pessoas mais felizes. E educação financeira para criança é para ensina-las a ter uma vida feliz e próspera.
7 – Incentive o empreendedorismo
Seu filho já pediu para brincar de comércio com você? Muitas crianças gostam de vender brinquedos, objetos, revistinhas e outras coisas para os colegas de classe. E por que não aproveitar este espírito do empreendedor?
Estimule o seu filho a ter o seu próprio negócio. Para além da quantia em dinheiro que ele vai adquirir, o principal aprendizado é gerar valor a partir de ações que ele mesmo pode fazer e aprender no que é bom que as pessoas pagariam por.
8 – Inclua a criança em decisões financeiras
Envolver a criança em alguma questão financeira da família é uma prática que vai chamar a atenção dela. Para fazer isso, você pode aproveitar a compra no supermercado, por exemplo.
Fale uma quantia para ela e peça ajuda na escolha dos produtos. Isso vai ajudá-la a entender que é preciso escolher os itens mais necessários para não ultrapassar o valor da compra. Além disso, seu filho se sentirá muito importante e responsável pelas finanças da família.
Como ensinar meu filho a poupar?
Com tudo o que falamos, a criança poderá entender sobre a importância de poupar e como investir para garantir um futuro melhor e mais tranquilo. É possível mostrar que a liberdade financeira pode ser alcançada e que ela pode mudar sim a realidade dela ao entender qual o padrão econômico atual e como administrar os gastos relacionados a ele.
Em cada fase em que os nossos filhos entram, novas despesas aparecem. Daí vem a importância de explicar e incentivar ainda mais os pequenos a economizar dinheiro. Alguns hábitos que criamos na infância nos acompanham durante toda a vida. Pense nos impactos que você pode gerar na vida do seu filho?
Um estudo realizado na Universidade de Cambridge mostrou que os nossos hábitos financeiros são formados até os 7 anos de idade. Ou seja, comece o quanto antes a ensinar atitudes positivas para a criança e torne o futuro dela mais seguro e fácil de conquistar a liberdade financeira.
Os pequenos são sempre muito criativos, sonhadores e com muita (muuuita) energia. Por isso, o céu é o limite na hora de pensar em como gerar uma experiência para ensinar algo para eles. Inicialmente, converse com o seu filho, dê o exemplo dentro de casa e tente, sempre que possível, incentivar alguns hábitos por meio das ferramentas que citamos acima.
Outras dicas para ensinar o seu filho a poupar são:
- Compre ou faça um cofrinho para ele juntar moedas;
- Aposte nos “potinhos”, para as crianças maiores isso super funciona;
- Abra uma conta poupança para os seus filhos. Mesmo não apresentando uma rentabilidade boa, pode trazer algumas vantagens como estar no nome da criança, ser fácil de abrir, ter liquidez diária (seu filho pode retirar o dinheiro quando quiser) e não possui taxas, é uma boa saída para guardar dinheiro para o momento.
Confira neste vídeo a nossa CEO, Erica, dando dicas de como ensinar sobre poupança para as crianças:
A partir de que idade devo ensinar meu filho sobre saúde financeira?
A resposta curta é: quanto antes melhor.
Não existe uma idade específica para começar a ensinar sobre educação financeira. A verdade é que podemos seguir uma faixa etária para entender os tópicos que devemos abordar e inserir no dia a dia dos pequenos.
De acordo com um artigo do acervo digital do departamento de Psicologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a infância é dividida em três períodos e podemos seguir com base nisso para entender as melhores formas de falar sobre o tema “dinheiro” para as crianças. Vamos ver um pouco melhor sobre cada fase:
Primeira infância
Ela segue do nascimento até o terceiro ano de vida do bebê. Neste momento, as crianças estão concentradas em suas necessidades básicas, como comer e dormir. Além disso, seus principais vínculos são os pais e eles ainda não possuem 100% da capacidade de se comunicarem.
Segunda infância
Essa fase acontece dos três aos sete anos e aqui as crianças já podem se comunicar e se expressar verbalmente. O contato social se estende para além das pessoas que estão no dia a dia. Por iniciarem os aprendizados na escola, constroem uma maturação cognitiva – desenvolvimento da inteligência e maior capacidade de compreender novas informações. A famosa fase do “Por que?!”.
É nessa fase que a maior parte dos conceitos financeiros serão formados. A criança descobre, por exemplo, o que é dinheiro, a relação de troca financeira (comprar x pagar), e com sorte que o cartão de crédito não é infinito.
Terceira infância
A última fase acontece dos sete aos onze anos e agora já é possível entender e absorver inúmeras informações – algumas até com um grau maior de complexidade. Neste período também é possível observar um aumento das atividades sociais, práticas de autoconhecimento e práticas esportivas.
Mas qual período da infância falar sobre educação financeira?
De acordo com a descrição de cada período, a segunda infância mostra-se ser o período ideal para iniciar a educação financeira para as crianças de forma mais estruturada. Para isso, existem algumas atitudes que você pode tomar para começar:
- Não tenha medo de falar sobre dinheiro. Busque trazer o assunto de forma lúdica, com jogos, livros, vídeos, etc.
- O ritmo será estabelecido por você, por isso, é importante pensar nas informações que você deseja passar e quais ferramentas vai utilizar para facilitar a compreensão do conteúdo.
- Depois, deixe o seu filho ou filha livre para aplicar o momento dos “por quês?”. À medida que eles forem descobrindo sobre este mundo do dinheiro, vão ficar mais intrigados e querer saber um pouco melhor sobre o que podem e precisam fazer para também ter grana.
- Com o tempo, deixe seu manipular o dinheiro, depois ser responsável pelo dinheiro sob sua supervisão, até chegar ao momento de maior autonomia.
Como guardar dinheiro para o meu filho?
Apesar de indicarmos a poupança como algo “simbólico” para ajudar nos ensinamentos sobre educação financeira para as crianças, quando se tratar de guardar dinheiro para o futuro, existem outros meios que são mais rentáveis para quem quer garantir um futuro melhor para os filhos. A Pulpa é uma delas.
Enquanto muitos focam na Previdência Privada como algo voltado para senhores(as), já que remete à aposentadoria, a Pulpa foca nos pequenos, usando a previdência como uma forma de investimento para crianças a longo prazo. Os nossos fundos de previdência em parceria com a ICATU, são Fundos Multimercado Data-alvo.
Como assim?! No Fundos Multimercado Data-Alvo, o gestor do fundo combina renda fixa e variável para obter uma maior rentabilidade nos primeiros anos e vai rebalanceando a carteira para proteger o patrimônio a longo prazo.
Quais os benefícios da Pulpa?
Além de ter um lugar super especial e personalizado para guardar o futuro do seu filho, outros adultos podem ajudar na construção do sonho da criança.
Carta para meu filho ler no futuro
O mais legal é que na Pulpa existem as “Cápsulas do Tempo”, que são vídeos gravados de 30 segundos em que é possível deixar uma mensagem para a criança, seja de aniversário, dicas de como usar o dinheiro ou só alguma palavra de carinho mesmo. As mensagens ficam bloqueadas até a criança ter 18 anos e conseguir retirar o dinheiro. Confere aí:
Na Pulpa, você define o objetivo pelo qual gostaria de guardar dinheiro, como investimento para crianças cursarem a faculdade, viagem intercâmbio para o exterior, compra de um carro ou casa, entre outras vontades.
Para abrir uma conta na Pulpa, baixe o aplicativo (disponível para Android e iOS) e cadastre o seu pupilo para começar a investir em um futuro mais tranquilo para a sua criança! Pulpa: dê o futuro de presente.
Essas são apenas algumas dicas de por onde começar a ensinar sobre finanças para o seu filho, mas um dos fatores principais é ensinar pelo exemplo. Por isso, não esqueça de buscar em ser uma pessoa disciplinada financeiramente também.