A mesada educativa é um excelente instrumento para começar a educar seus filhos, enteados, netos, sobrinhos e qualquer outra criança a cuidar bem do dinheiro desde já.
Quando pensamos no futuro dos nossos filhos, imaginamos que eles terão um bom emprego e estabilidade financeira para aproveitar a vida adulta de forma tranquila.
Esse é realmente o cenário que esperamos proporcionar aos nossos filhos, porém, é preciso ir além da educação tradicional.
Para que uma criança possa se tornar um adulto consciente, é essencial que ela seja ensinada desde cedo a lidar com o dinheiro de forma adequada, aprendendo a dar o devido valor às coisas.
Hoje, é muito comum vermos jovens endividados em consequência da falta de educação financeira na infância. Recebem seus salários e gastam tudo antes de terminar o mês. Não sabem a importância de poupar e investir para seus objetivos futuros.
Diferente do que muitos acreditam, receber um salário alto não é sinônimo de estabilidade financeira. Para ter as finanças organizadas, é preciso saber usar o dinheiro de forma consciente.
Uma das melhores formas de evitar esse tipo de comportamento futuro é fazer com que seu filho aprenda já no início da infância a cuidar do seu dinheiro.
Mas como fazer isso? Como ensinar o valor do dinheiro para uma criança? Como introduzir conceitos que parecem tão complicados?
Se você nunca ouviu falar em mesada educativa, ou não sabe como introduzi-la ao dia a dia do seu filho, continue com a gente e aprenda tudo sobre esse tipo de mesada. 🙂
Afinal, o que é mesada educativa?
A mesada educativa é um dos métodos mais interessantes para ensinar qualquer criança a cuidar bem de suas finanças desde cedo.
Muito mais do que simplesmente oferecer dinheiro, a mesada permite que a criança tenha contato com os desafios financeiros comuns da vida de um adulto, preparando-a para administrar seus recursos de forma responsável no futuro.
Muitos pais têm a visão errada de que a mesada é somente “dar dinheiro”.
Mas a mesada pode se tornar uma ferramenta de educação financeira valiosa se acompanhada de orientações.
É importante que você ensine a criança a como gastar o dinheiro recebido de forma responsável, afinal, o principal objetivo da mesada educativa é ensinar a importância de poupar, planejar gastos, avaliar preços, pesquisar antes de comprar e outras habilidades que serão necessárias para que a criança possa construir um relacionamento saudável com o dinheiro.
Mesada Educativa + Educação Financeira = Gastos conscientes
Qual é a melhor idade para dar mesada educativa?
Por mais difícil que seja determinar uma idade específica para começar a oferecer dinheiro a uma criança, o ideal é introduzir a mesada educativa assim ela for capaz de entender o conceito básico do dinheiro. Geralmente esse entendimento se dá já aos 6 anos de idade.
Isso quer dizer que, para receber uma mesada educativa, a criança deve entender o significado do dinheiro e para poder gastá-lo de forma consciente.
Você pode começar a introduzir a educação financeira infantil já na primeira infância (0-6 anos), para a criança se familiarizar com o assunto. Quando seu filho começar a entender “finanças” e dinheiro, você pode iniciar a mesada. Comece determinando um período específico (mensal, semanal ou quinzenal) para a entrega do dinheiro.
A frequência é essencial para a criança se acostumar com a ideia de planejar seu dinheiro, levando em consideração as datas de pagamento.
Como dar mesada para o meu filho da forma certa →
Como definir o valor ideal da mesada educativa?
Mais do que simplesmente determinar uma quantia específica. Você deve seguir alguns critérios para que o valor da mesada educativa seja efetivo para realmente educar a criança, e não estimular o consumismo desde cedo. Além disso, o valor também deve se adequar ao seu orçamento.
Abaixo, compartilhamos uma pequena lista de critérios a serem seguidos antes de determinar o valor da mesada educativa:
Orçamento familiar
O valor oferecido à criança não pode comprometer o orçamento familiar. A mesada educativa não deve impactar seus gastos mensais.
Idade
Crianças pequenas devem receber pouco dinheiro. Por isso, é recomendado que você comece com moedas e cédulas menores. A quantia pode ir aumentando conforme a criança for crescendo e entendendo melhor o valor dos produtos.
Periodicidade
O valor da mesada deve ser definido por mês. Apesar disso, você pode distribuir a quantia a cada quinze dias ou semanalmente, por exemplo.
Convívio social
Procure determinar o valor da mesada educativa próximo aos que os colegas e amigos que convivem com a criança recebem, evitando comparações desnecessárias.
Tabela de mesada por idade
Para te ajudar a entender melhor como organizar a mesada educativa, compartilhamos abaixo uma tabela para servir de ideia dos valores a serem pagos por cada faixa etária.
Lembrando que o valor ideal da mesada deve ser definido de acordo com critérios específicos e também com o orçamento familiar.
Dicas essenciais para a mesada educativa
Para que a mesada educativa realmente tenha um impacto positivo na vida financeira de seu filho, é importante seguir algumas regras. Veja abaixo:
1. Não dê mesada só por dar
O intuito da mesada educativa é ensinar a criança a importância de se cuidar bem do dinheiro para que ela tenha uma vida financeira adulta responsável nesse sentido. Por isso, não basta simplesmente dar “dinheiro de graça”.
A criança precisa aprender a importância do planejamento, avaliação de preços, controle de gastos, avaliação de preços, etc.
2. Comece com valores menores
Lembre-se sempre de ter como base a tabela de faixa etária, adaptando-a para seu orçamento, se for o caso. Comece sempre com valores menores e aumente conforme a idade do seu filho.
É ideal ir aumentando os valores conforme a criança comece a se interessar por outros tipos de produtos.
Uma criança de 12 anos, por exemplo, com certeza terá desejos diferentes (e um pouquinho mais caros) dos de uma criança de 7 anos.
Tenha em mente que o mais importante da mesada educativa é a criança compreender o planejamento do dinheiro. Por isso, prefira dar MENOS dinheiro do que a criança precisa, do que mais. Estimule a criatividade e dê um pouquinho de desafio para a criança lidar.
3. Estimule seu filho a poupar
Sempre oriente seu filho a poupar parte da mesada educativa. Esse comportamento é fundamental para que ele, no futuro, não se esqueça de separar um valor para investimentos e reserva de emergência.
Não há um valor predeterminado para a poupança, mas ele pode começar poupando entre 20% e 30% da mesada educativa.
4. Oriente sobre o valor das coisas
Tão importante, ou talvez até mais importante quanto ensinar o preço, é ensinar o valor das coisas. Ensine ao seu filho como os adultos da família fazem para ganhar dinheiro, e que nem sempre é tão fácil conseguir aquilo que quer.
É importante também desenvolver a inteligência emocional da criança, ensinando-a que as pessoas têm o seu valor por suas atitudes e não só pelo que elas podem comprar. É comum que a criança passe por “pressão de consumo”, especialmente na adolescência.
Como economizar a mesada? 7 dicas essenciais! →
5. Lembre-se: o valor da mesada educativa deve ser compatível com o seu orçamento!
Não comprometa o orçamento familiar com a mesada educativa de seu filho. É muito importante que os valores da mesada sejam compatíveis com a sua realidade financeira. Se você comprometer o orçamento familiar com a mesada educativa, ela perderá totalmente o propósito, que é de ensinar a criança a melhor maneira de administrar seus recursos.
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Nos vemos no próximo conteúdo! 🙂