Você sabe qual é o melhor investimento para reserva de emergência? Conhece a sua importância? No conteúdo de hoje você vai descobrir isso e muito mais!
Mesmo durante a pandemia, muitos brasileiros continuaram gastando de maneira desenfreada. Uma pesquisa feita pela CNN mostrou que somente 32% da população economizou dinheiro durante esse período.
Devido a várias questões culturais e por existir pouca disseminação de conhecimento sobre educação financeira, economizar ainda não é um hábito comum em nosso país.
Apesar do conhecimento financeiro não ser tão forte no Brasil, o volume de buscas sobre o assunto tem aumentado nos últimos tempos.
Hoje, com a crise econômica pós pandemia, muitas pessoas querem descobrir formas de proteger a família financeiramente.
Ter uma reserva de emergência é algo fundamental para garantir a segurança de toda a família em situações delicadas. Doenças, desemprego e desastres naturais são apenas alguns exemplos de situações que podem colocar qualquer um em risco financeiro.
A reserva de emergência pode te dar um tempo de respiro para se organizar e enfrentar qualquer uma dessas situações citadas acima com mais tranquilidade.
Por se tratar de algo tão importante nos dias de hoje, resolvemos compartilhar com você algumas informações úteis sobre reserva de emergência. Confira o melhor investimento para reserva financeira, como criar a sua e mais!
- O que é uma reserva de emergência?
- Para que serve a reserva de emergência?
- Como fazer uma reserva de emergência?
- Reserva de emergência: Quanto guardar?
- Onde investir a reserva de emergência?
- Descobriu qual é o melhor investimento para reserva de emergência?
- Pulpe para o futuro a criança que você mais ama!
O que é uma reserva de emergência?
Como falamos acima, cada vez mais as pessoas estão buscando conhecimento sobre formas de se proteger financeiramente.
Antes de te explicar o que é uma reserva de emergência, queremos te propor uma reflexão…
Imagine que sua casa está em chamas. Como tudo terminaria se o seu extintor estivesse guardado em baú com cadeado e senha? Certamente, seria um desastre.
Diante de um cenário de caos, incertezas e imprevistos, é essencial que parte do seu dinheiro esteja disponível para a retirada imediata.
A reserva de emergência é exatamente esse dinheiro, ou seja, o recurso necessário para te ajudar a passar por situações de imprevistos.
Não existe uma regra para a reserva financeira, pois tudo depende do estilo de vida da sua família. Mas, independentemente da quantia, é recomendado que sua reserva de emergência seja aplicada em um investimento mais conversador e de fácil retirada.
Construir uma reserva de emergência deve ser o primeiro objetivo financeiro de qualquer família. Para entender um pouco mais sobre essa reserva, assista a esse vídeo que explica muito bem o conceito:
Para que serve a reserva de emergência?
A reserva de emergência é um recurso que qualquer pessoa, independentemente do tipo da renda, deve considerar ter.
O que pode variar, geralmente, é o tamanho da reserva.
O principal objetivo de criar uma reserva de emergência é ter uma espécie de seguro pessoal para evitar apertos financeiros em determinadas situações, tais como:
- Desemprego;
- Emergência de saúde extraordinária com filho, cônjuge ou familiar;
- Urgência com médico veterinário para seu pet;
- Manutenção, reparos, colisão e multas inesperadas com o carro;
- Mudança geográfica de cidade, estado ou até mesmo país;
- Viagens não planejadas por necessidade.
Em resumo, a reserva de emergência em hipótese alguma pode ser usada em qualquer momento que quiser, mas sim quando realmente precisar.
A reserva de emergência também não tem o objetivo de pagar as suas dívidas. Para isso, recomendamos um planejamento financeiro. Alguns aplicativos podem te ajudar a se organizar financeiramente e controlar os gastos.
Leia também: Orçamento familiar: O que é e qual a sua importância?
Como fazer uma reserva de emergência?
Quando falamos em reserva de emergência, é importante ter em mente que não basta apenas deixar uma quantia de dinheiro parada na sua conta corrente para quando você precisar. Essa escolha pode fazer com que você perca muito dinheiro ao longo do tempo.
Para defender a sua reserva da inflação, é recomendado realizar algum tipo de investimento alinhado com o seu objetivo. Mas não pense em qualquer investimento!
A seguir, compartilhamos os 3 aspectos que você deve levar em conta antes de decidir o melhor investimento para reserva de emergência.
Continue com a gente para descobrir como fazer uma reserva de emergência de forma assertiva!
1. Segurança
Primeiro de tudo, sua reserva de emergência não deve ser aplicada em qualquer investimento.
Imagina se você tivesse investido toda a sua reserva na bolsa de valores ou bitcoin?
Devido às oscilações e alta volatilidade no curto prazo, você correria o risco de encontrar uma quantia menor em relação à qual você investiu no começo.
Então, em uma situação de emergência, você não teria as mesmas condições de enfrentar o problema, pois o dinheiro disponível seria menor.
Portanto, o melhor investimento para reserva de emergência é aquele que apresenta risco baixo.
Isso significa que a renda fixa para esse propósito possui as melhores oportunidades. Para quem não sabe, esse tipo de investimento apresenta riscos mais baixos quando comparamos com a bolsa de valores ou criptomoedas.
Investimentos de renda fixa funcionam como um tipo de empréstimo. A diferença do empréstimo tradicional é que nesse caso, quem está emprestando para o banco, corretor ou governo é você.
Mas cuidado! Não são todos os investimentos de renda fixa que se encaixam no propósito da reserva de emergência. Isso porque, embora sejam mais seguros em relação à renda variável, alguns títulos possuem alguns riscos característicos. Por isso, é importante analisar quais são os mais seguros entre eles.
Leia também: 10 melhores investimentos para o futuro do seu filho
2. Liquidez
Outro fator importantíssimo para te ajudar a encontrar o melhor investimento para reserva de emergência é a liquidez.
Antes de investir, é fundamental ter a certeza que seu dinheiro pode ser resgatado com facilidade e rapidez, sem perdas nos rendimentos ou no valor investido.
Para entender melhor, vamos a um exemplo?
Imagine que você escolheu investir em uma LCI (Letra de Crédito Imobiliário) com prazo de 2 anos. Apesar de ser uma aplicação segura, não seria uma escolha eficiente para a retirada rápida.
Uma emergência não avisa a data certa que vai bater em sua porta. Por isso, se algo desse errado antes dos 2 anos, você teria um grande empecilho para resgatar seu dinheiro.
Então, em resumo, o ideal é que você escolha títulos seguros e com liquidez diária (de preferência, no mesmo dia ou no outro dia).
Dessa forma, você evita dores de cabeça na hora de resgatar o dinheiro em casos de emergência.
Ao escolher seu investimento para reserva de emergência, considere com atenção essas características, já que nem todas as opções de renda fixa têm liquidez rápida.
3. Rentabilidade
Por fim, tire da cabeça o conceito de “ganhar rios de dinheiro” com a reserva de emergência, pois ela não tem esse propósito. Seu dinheiro deve render acima da inflação, mas não espere os mesmos rendimentos dos investimentos de alto risco.
Diferente de outros objetivos de investimentos, voltados para a construção de patrimônio, a rentabilidade não será o ponto principal para decidir onde investir o dinheiro da sua reserva de emergência.
Como já falamos, o mais recomendado é encontrar um investimento seguro e com liquidez para deixar o montante investido enquanto não precisar utilizá-lo.
Reserva de emergência: Quanto guardar?
Agora que você já sabe o que é a reserva de emergência e quando utilizá-la, que tal aprender a como criar a sua na prática?
Inicialmente, entenda que a reserva de emergência não é um recurso financeiro que você precisa levantar da noite para o dia. Esse processo pode levar meses e até mesmo anos.
A primeira coisa que você deve fazer para começar a juntar sua reserva é organizar as suas finanças, quitar as dívidas e ter pleno controle do seu dinheiro.
Uma vez que você sabe o quanto entra e quanto sai da sua conta todos os meses, fica mais fácil pensar em estratégias para economizar e criar a sua reserva de emergência.
A seguir, você entenderá como calcular a sua reserva de emergência.
Calculando a sua reserva de emergência
Para realizar o cálculo da sua reserva de emergência ideal, basta considerar o total dos seus gastos essenciais do mês e multiplicá-lo por um número X de meses, de acordo com a sua renda.
Os especialistas recomendam que a reserva de emergência corresponda entre 6 e 18 meses do seu custo de vida atual, considerando as suas despesas básicas.
Quando se tem uma renda previsível, como vinda de um emprego CLT, faz sentido ter uma reserva de 3 a 6 meses de salário.
Exemplo 1: Vamos supor que a média do seu custo de vida (contas da casa, alimentação, transporte, saúde, etc) totalize R$ 2 mil por mês. Nesse caso, a sua reserva de emergência deve ser de cerca de R$ 12 mil, se multiplicarmos em 6 meses.
Quando sua renda é variável (freelancer, autônomo ou empreendedor), faz mais sentido ter uma reserva de emergência maior, de 12 a 18 meses de salário.
Exemplo 2: Se seu custo de vida e despesas fixas (contas da casa, alimentação, transporte, saúde, etc) somam R$ 2 mil por mês, então a sua reserva de emergência deve ser de R$ 36 mil, se multiplicarmos em 18 meses.
Há uma disparidade grande entre o número de meses recomendados, não é mesmo?
Isso varia de acordo com alguns fatores da vida de cada um. São esses fatores que vão determinar o quão estável é a sua renda.
Um profissional CLT certamente tem mais estabilidade financeira que um freelancer, mesmo que esse segundo profissional possa ganhar o mesmo ou até mais que o primeiro.
A grande questão é que, em uma situação de emergência, o profissional CLT pode contar com valores de rescisão, FGTS e seguro desemprego. Já o freelancer terá que contar exclusivamente com sua reserva de emergência.
Existem até mesmo questões relacionadas a nichos de mercado. Um profissional da área de TI, por exemplo, tem mais chances de se recolocar no mercado do que um profissional de outra área.
Por isso, quanto mais instável for sua renda e outras questões da sua vida, maior deverá ser a sua reserva de emergência.
Para determinado um valor mais exato, considere os seguintes fatores:
- Empregabilidade da sua área profissional;
- Fator família, filhos e dependentes;
- O seu estilo de vida e dos seus familiares;
- Dívidas e empréstimos já assumidos;
- Se você ou cônjuge tem descontrole financeiro.
Onde investir a reserva de emergência?
Agora é hora de conhecer a fundo os melhores investimentos para reserva de emergência!
Confira cinco investimentos com liquidez diária que podem ser ótimos destinos para a sua reserva:
- Tesouro Selic
- Fundos de Renda Fixa conservadores
- CDBs de liquidez diária
- Contas digitais ou carteiras remuneradas
- Poupança
1. Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um título de dívida emitido pelo governo, sendo considerado um dos investimentos mais seguros para investir a sua reserva de emergência.
Existem diversos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional que contam com alta liquidez, pois o emissor garante a recompra.
O mais indicado para a reserva de emergência é o popular Tesouro Selic. Os outros títulos, como Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA, também são seguros, mas você pode perder dinheiro se resgatar antecipadamente.
Apesar da incidência de Imposto de Renda, o Tesouro Selic pode gerar rendimentos melhores que os da poupança. Se você precisar solicitar o saque do valor total ou parcial, receberá a quantia na conta em um dia útil.
2. Fundos de Renda Fixa Conservadores
Fundos de investimento com liquidez diária também podem ser boas opções para a sua reserva de emergência. Lembrando que você deve procurar por Fundos DI ou Fundos de Renda Fixa que tenham estabilidade.
Antes de investir em um fundo, você deve avaliar bem o custo-benefício. Alguns podem cobrar taxa de administração.
E não esqueça de considerar se a liquidez é diária. Cada fundo tem suas regras específicas em relação ao resgate.
Por fim, avalie a segurança. Não são todos que oferecem a segurança necessária para a sua reserva de emergência.
3. CDBs de liquidez diária*
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é outro título de renda fixa interessante para a reserva de emergência. É emitido por bancos e possui boa rentabilidade e liquidez.
Recomendamos ter cuidado na escolha e focar nos CDBs que ofereçam liquidez diária, para que você consiga resgatar o dinheiro quando precisar.
Apesar de não possuírem a garantia dos títulos públicos, os CDBs apresentam a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que oferece uma segurança maior, em caso de não pagamento do emissor. Assim, o fundo remunera o investidor em até R$ 250 mil por CPF.
4. Contas digitais remuneradas
Com a onda das fintechs, hoje temos diversos tipos de contas digitais disponíveis no mercado. Muitas delas funcionam remunerando o valor que você tem em conta a uma determinada porcentagem da taxa DI, como por exemplo, 100% do CDI.
Vale a pena dar uma olhada nas diversas opções que existem hoje no mercado. Com a implantação nacional do PIX, esse meio funciona muito bem para quem busca praticidade.
5. Poupança
Por fim, temos a poupança. Será que ela morreu?
Não, a poupança não morreu. Trata-se de um dos investimentos mais populares do Brasil.
As características dela são: liquidez, isenta de taxas de administração, livre de impostos de renda e também assegurada pelo FGC.
Apesar de não ser a melhor opção, pois rende abaixo da inflação, pode ser usada em um primeiro momento até você escolher o investimento que mais se adequa ao seu perfil.
Lembre-se que existem melhores investimentos para a sua reserva de emergência, que possuem segurança e melhores rendimentos.
Descobriu qual é o melhor investimento para reserva de emergência?
Mais importante do que saber onde investir, é criar o hábito de poupar, economizar e gastar de forma consciente.
Por isso, a nossa dica é se organizar para não usar o dinheiro da reserva em situações que não são imprevistos.
O dinheiro da sua reserva de emergência deve estar disponível apenas para emergências de verdade.
Para evitar qualquer deslize no meio do caminho, confira algumas dicas de educação financeira para colocar em prática já!
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