Você já parou para pensar sobre a importância da educação financeira nas escolas?
Saber lidar com questões financeiras é fundamental, afinal, a vida adulta é repleta de responsabilidades que envolvem dinheiro e organização: boletos, contas, escola dos filhos, investimentos para o futuro e muito mais!
São tantas coisas para lidar, que muitas pessoas acabam caindo no mundo das dívidas intermináveis.
Mas como evitar que essa situação se repita com seus filhos no futuro?
A resposta é: educação financeira nas escolas.
Apesar de ser um tema importante, a educação financeira nas escolas ainda não é uma realidade em nosso país, principalmente quando falamos em educação pública.
Pensando em trazer mais conscientização sobre o tema, resolvemos compartilhar neste post alguns motivos pelos quais a educação financeira ainda não é uma realidade no Brasil.
Continue com a gente e descubra!
Qual é o objetivo da educação financeira?
O principal objetivo da educação financeira é fazer com que as pessoas entendam sobre dinheiro e passem a administrar suas finanças de forma consciente.
A educação financeira fornece a base fundamental para o desenvolvimento de bons hábitos financeiros, como poupar, economizar, consumir com sabedoria, investir e definir objetivos de curto, médio e longo prazo.
Em sua essência, esse tipo de educação tem o poder de moldar uma população mais consciente para tomar decisões assertivas e alcançar a liberdade financeira.
Benefícios da educação financeira
- Ajuda a evitar dívidas;
- Cria consciência sobre economia;
- Oferece base para a tomada de decisões de consumo;
- Ajuda a planejar o futuro;
- Melhora a administração do dinheiro como um todo;
- Estimula o crescimento econômico do país.
Qual é a importância da educação financeira nas escolas?
Para manter o bem-estar de toda a família em um cenário de crise econômica, é essencial ter um bom controle financeiro.
Apesar disso, cuidar das finanças não é uma tarefa fácil em um país onde a maioria da população não tem conhecimento sobre o assunto.
Prova disso é o número de pessoas endividadas no Brasil, que continua crescendo. Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o último ano apresentou recorde de endividados, registrando uma média histórica de 76,3% das famílias brasileiras.
Essa realidade se intensifica com a alta inflação. Desde o início do ano, as projeções para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) só aumentam.
O cenário de crise, combinado com a falta de educação financeira, pode gerar muitas consequências negativas para a vida dos brasileiros, como o endividamento.
A educação financeira é fundamental para evitar que as pessoas entrem em um ciclo frequente de dívidas, independentemente do cenário econômico do país. Além disso, traz a consciência sobre assuntos importantes para construir uma boa relação com o dinheiro, como orçamento familiar, poupança e investimentos.
O resultado disso? Cidadãos capazes de tomar decisões financeiras mais conscientes.
Portanto, a educação financeira é uma ferramenta poderosa para promover a inclusão e a estabilidade financeira no Brasil.
Aprender a gastar menos do que ganha, economizar no dia a dia, investir para o futuro e até mesmo maneiras de fazer renda extra nunca foi tão necessário.
Mas como ensinar sobre inflação, IPCA e investimentos diante de tantos desafios?
Grandes especialistas defendem que a solução é oferecer e disseminar educação financeira nas escolas públicas e privadas do país, formando futuros adultos mais conscientes.
Desafios de ensinar educação financeira no Brasil
Antes de propor soluções para o problema da falta de alfabetização financeira no país, é preciso entender o que está por trás disso.
Hoje, a educação financeira é entendida como um tema transversal pelo Governo Federal. Isso significa que o assunto deve dialogar naturalmente com as diversas disciplinas do ensino fundamental e médio, de forma a preparar os estudantes para a vida adulta.
Existem vários desafios que os educadores enfrentam quando tentam transmitir conhecimentos financeiros aos alunos.
Por um lado, os estudantes não são motivados a aprender sobre gestão de dinheiro, demonstrando pouca compreensão ou interesse em conceitos como orçamento ou investimentos.
Por outro lado, muitos professores não possuem treinamento adequado para lidar com o assunto. Alguns chegam, inclusive, a passar por problemas de endividamento.
Além disso, a educação financeira não é uma matéria como português e matemática, e há poucas ações e projetos extracurriculares para incentivar esse aprendizado.
Cenário da educação financeira nas escolas
- Desde dezembro de 2017, o tema passou a ser obrigatório.
- Não é considerada uma disciplina específica, mas sim, um tema.
- O conteúdo não deve ser abordado somente nas aulas de matemática.
- A temática deve ser trabalhada em diversas disciplinas.
- O objetivo é que as crianças e adolescentes aprendam a administrar seus gastos.
- Visa ensinar o consumo consciente, diferenciando vontades de necessidades.
Programa Brasileiro para educação financeira nas escolas
Em uma tentativa de levar o conhecimento financeiro para os estudantes de todos os níveis de educação do país, foi desenvolvido um projeto a partir do decreto número 7.397, de 22 de dezembro de 2010, que instituiu a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF).
O projeto visa preparar os jovens com os conhecimentos necessários para a tomada de decisões financeiramente conscientes no futuro.
Enraizando iniciativas como essa no sistema educacional brasileiro, podemos ter a esperança de que as futuras gerações de estudantes terão as habilidades necessárias para desenvolver uma boa relação com o dinheiro.
Algumas iniciativas foram desenvolvidas em parceria com a TV Escola, Ministério da Educação, Sebrae e CVM:
1. Campanha de comunicação
O projeto foi responsável por criar uma série no YouTube, chamada de R$ 100 Neuras, com foco no público jovem adolescente.
Também foi lançada a série documental Sua Escola, Nossa Escola, mostrando experiências reais sobre educação financeira em sala de aula.
Salto para o futuro, com os apresentadores Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, foi outra iniciativa do projeto, em forma de programa de entrevistas.
2. Game
O TÁ O$$O é um jogo educativo que reúne temas e conteúdos sobre comportamentos importantes, como a administração consciente do dinheiro e o consumo excessivo.
Confira e jogue pela web clicando aqui.
3. Plataforma vida e dinheiro
A reformulação da plataforma vida e dinheiro pretendia tornar o ambiente em uma referência nacional em educação financeira, com conteúdo qualificado, cursos, treinamento on-line, entre outros.
4. Rede de educação financeira
A Rede de Educação Financeira foi constituída de polos que apoiavam ações de formação acadêmica em educação financeira.
Cada polo possui parcerias com Universidades e Institutos Federais de Ensino Superior, Secretarias de Educação Estaduais e Municipais e Fundações de Apoio à Pesquisa, para desenvolver um curso capaz que atendesse às demandas regionais, possibilitando a certificação de diversos professores.
Alternativas para ensinar educação financeira nas escolas
Ensinar educação financeira para os pequenos pode ser um grande desafio para muitos pais e educadores, afinal, o assunto deve ser introduzido de maneira divertida e dinâmica.
A boa notícia é que existem muitas maneiras práticas para fazer isso!
Abaixo listamos algumas atividades que podem ser feitas com as crianças em casa ou na escola.
Filmes de educação financeira
Existem muitos filmes interessantes que podem proporcionar grandes ensinamentos para os pequenos. Inclusive, já fizemos uma lista com opções de filmes para todas as idades.
Você, professor, pode selecionar um desses filmes e propor um dia de cinema em sala de aula.
Ao final, faça perguntas para os alunos e use os exemplos do filme para ajudar na reflexão.
Você, pai ou mãe, também pode levar essa sugestão para a escola do seu filho.
Jogos divertidos
Assim como os filmes, os jogos podem ser excelentes ferramentas para ensinar educação financeira nas escolas.
Uma ideia divertida é dividir a turma em diversos grupos para jogar jogos de tabuleiro, como Banco Imobiliário e Jogo da Vida.
Confira uma lista completa de jogos de educação financeira.
Dinâmicas
As dinâmicas também são muito recomendadas para ensinar educação financeira para as crianças.
A escola pode organizar, por exemplo, feiras de empreendedorismo e mercadinhos em sala de aula, com dinheiro de mentira.
Assim, os pequenos se divertem e aprendem lições importantes para o futuro!
A educação financeira pode transformar o país
Ao incentivar uma melhor administração do dinheiro, programas que promovem a alfabetização financeira podem ajudar a aumentar a prosperidade geral da população, melhorando o país para as próximas gerações.
Se você é pai ou mãe e quer que seus filhos desenvolvam uma boa relação com o dinheiro, comece desde cedo a introduzir conceitos e atividades de educação financeira no dia a dia da família.
Se você é professor, tente trazer para a sala de aula exemplos reais, jogos e atividades lúdicas que possam ensinar seus alunos sobre a importância de gerir as finanças com sabedoria.
Juntos, podemos fazer a diferença para o futuro do Brasil.
Esperamos que esse artigo tenha sido útil para você. Salve e compartilhe com mais pessoas!
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